As empresas Google, YouTube, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), Microsoft, TikTok e Kwai assinaram, nesta quinta-feira (6), sua adesão ao Programa de Combate à Desinformação do Supremo Tribunal Federal (STF). São as primeiras redes sociais a aderir ao programa, que existe desde 2021.
Na cerimônia de adesão, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou que as plataformas precisam ser "parceiras" no combate à desinformação. "Nós não podemos permitir que, por trás do biombo da liberdade de expressão, se desenvolva uma sociedade em que ninguém possa mais acreditar naquilo que vê. Esse é o esforço que une o STF e as plataformas digitais", afirmou.
Barroso também acrescentou que não é possível avançar no combate à desinformação sem a cooperação das plataformas digitais. "Essa é uma parceria administrativa, parceria para educação midiática. Não tem a ver com nenhum processo que esteja no Supremo. Não tem nenhuma conotação jurisdicional", completou.
Por enquanto, as empresas apenas concordaram em fazer parte do programa. Ações específicas serão definidas posteriormente. Os eixos de atuação do programa são a educação midiática, a contestação de notícias falsas e o fortalecimento da imagem do STF.
Com as novas adesões, o programa chegou a 110 parceiros. Também fazem parte a Unesco, o InternetLab e o Instituto Vero, entre outras organizações, além de diversas universidades. A iniciativa foi inspirada em outro programa, criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2019.
Por Cícero Dantas
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