A aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro desceu 4 pontos percentuais e chegou a 27%, de acordo com pesquisa PoderData realizada de 2ª a 4ª feira desta semana (30 de agosto/1º de setembro). O patamar é o mais baixo já registrado pela empresa.
Os que desaprovam a gestão federal são 63%. É a segunda pior marca do governo. Perde só para o levantamento realizado 15 dias antes (64%). A variação está dentro da margem de erro.
A diferença entre aprovação e desaprovação também foi ao recorde e marcou 36 pontos percentuais. Era de 33 pontos 15 dias antes.
Em agosto de 2020, Bolsonaro chegou a ter aprovação 12 pontos superior à desaprovação. O cenário, favorável ao Planalto, manteve-se até meados de novembro.
Em relação ao trabalho pessoal de Bolsonaro, o quadro ficou estável em relação ao de 15 dias antes, com variações na margem de erro. Os que acham o presidente “ruim” ou “péssimo” são 55%, ante 56% na rodada anterior. Os que o classificam como “ótimo” ou “bom” são 25%, contra 28% no último levantamento.
Há também 14% que dizem que Bolsonaro é “regular” – variação positiva de 1 ponto percentual. Outros 6% não souberam responder.
O gap entre as avaliações positiva e negativa ficou em 30 pontos percentuais, igualando o pior resultado já registrado para Bolsonaro, na rodada de 19 a 21 de julho.
Como na avaliação do governo, o presidente também registrou quadro mais confortável de agosto a novembro de 2020 –época em que o auxílio emergencial era pago a milhões de brasileiros. No fim de agosto, a vantagem de Bolsonaro foi de 8 pontos percentuais.
Esta pesquisa foi realizada no período de 30 de agosto a 1º de setembro de 2021 pelo PoderData, Foram 2.500 entrevistas em 472 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população
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