Durante visita à cidade de Boa Vista (RR), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, na tarde desta quarta-feira (29), que, ?se Deus quiser?, o valor do gás de cozinha vai cair pela metade. Porém, isso depende da venda direta do botijão, sem passar por distribuidoras, segundo ele. ?Com essa possível venda direta do gás de cozinha, ele vai cair à metade do preço. Esse preço vai cair à metade, se Deus quiser, pode ter certeza?, afirmou o chefe de Estado.
Em sua fala, o presidente sugere que os valores repassados às distribuidoras sejam extintos, para possibilitar essa venda direta aos consumidores. ?O preço do gás, lá onde ele é engarrafado, está na casa dos R$ 50. Não justifica, na ponta da linha, estar custando R$ 130?, argumentou. Contudo, o especialista Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás, diz que na verdade, isso encareceria o valor final.
Bolsonaro argumenta que a alta do gás de cozinha é de responsabilidade dos governadores. Segundo o chefe do Executivo, eles não querem diminuir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que é um tributo estadual. O valor do produto já chega a R$ 130 em algumas regiões do país.
O presidente destacou a iniciativa dos governadores Wilson Lima (Amazonas) e Antônio Denarium (Roraima), que decidiram reduzir as taxas cobradas no ICMS do gás de cozinha.
?Quando o Denarium fala em gás de cozinha, fala sobre diminuir o imposto de 17% para 12%, e ainda disse que, ao longo do ano, ele vai zerar o ICMS do gás de cozinha. No início desse ano, eu zerei os impostos federais sobre o gás de cozinha. A mesma coisa também vem fazendo o governador Wilson Lima, do estado do Amazonas?, declarou Bolsonaro
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