De acordo com o órgão, o forró é considerado um supergênero por agrupar ritmos e expressões musicais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé
"Manifesto-me plenamente favorável ao registro pelo Iphan das matrizes tradicionais do forró, munidas das formas de expressão com abrangência nacional", afirmou a relatora do processo na entidade, Maria Cecília Londres Fonseca.
O reconhecimento do forró como patrimônio imaterial do Brasil acontece a apenas quatro dias do Dia do Forró, celebrado anualmente no dia 13 de dezembro, dia do nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Gonzagão nasceu em 13 de dezembro de 1912
Em seguida, também houve pesquisa nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com a identificação de festivais sobre a expressão musical.
De acordo com a relatora do processo no conselho do Iphan, Maria Cecília Londres Fonseca, "a pesquisa aponta que a primeira menção à palavra forró foi localizada em um jornal amazonense de 1914, referiu-se a seringueiros cearenses possivelmente em suas atividades festivas"
No início, o forró ocorria como uma criação artística relativa ao universo do homem sertanejo. A primeira gravação com o termo "forró", conforme a pesquisa do Iphan, foi feita em 1937 pelos músicos Xerém e Manoel Queiroz, intitulada "Forró na roça".
Mas foi Luiz Gonzaga o principal divulgador e representante do forró em todo o País. No começo de tudo, o gênero musical era tocado com três instrumentos apenas: a sanfona, o zabumba e o triângulo. Em seguida, outros instrumentos foram acrescentados à musicalidade, como o pandeiro, a guitarra e a bateria
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