A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou, nesta terça-feira (19), que o preço do botijão de gás de cozinha (GLP) continuou a subir mesmo após a Petrobras anunciar, na semana passada, a redução de 5,58% na cobrança do produto.
De acordo com pesquisa da ANP, o maior preço foi encontrado em Mato Grosso, onde o gás chega a custar R$ 160. O menor foi registrado no estado do Maranhão (R$ 78).
O levantamento da agência mostra que o custo médio do botijão é de R$ 113,66 — 0,1% a mais em relação ao registrado na semana passada (R$ 113,54).
A pesquisa da ANP foi realizada entre os dias 10 e 16 de abril, em 3.881 municípios do Brasil.
A alegação dos distribuidores de gás é de que quando houve o recuo de 5,58% estavam com seus estoques cheios e que compraram antes da redução com o preço mais alto. Esses mesmo distribuidores são os mesmos de quando é anunciado um aumento eles logo repassam para os consumidores. O país não tem fiscalização para esse fim.
Petrobras anuncia redução do preço
Em 8 de abril, dois dias antes de o levantamento da Agência Nacional de Petróleo ter início, a Petrobras anunciou uma redução de 5,58% no preço do botijão de gás de cozinha.
O reajuste começou a valer em 9 de abril. O preço médio de venda do botijão da Petrobras para as distribuidoras passou de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg, o equivalente a R$ 54,94 pelo botijão de 13kg.
O último reajuste no preço do gás havia ocorrido no dia 11 de março. Na ocasião, o valor médio de venda do GLP foi reajustado em 16,1%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg. Esse aumento gerou desgaste à petroleira.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de março de 2021 a março deste ano, o custo do gás de cozinha para o consumidor final acumulou alta de 29,56%
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