O fim do AE (Auxílio Emergencial), em outubro de 2021, fez disparar o número de famílias em situação de extrema pobreza no Cadastro Único do governo federal. As informações são do colunista Carlos Madeiro, do UOL.
Em cinco meses, 2,6 milhões de famílias nessa faixa de renda se inscreveram no sistema que dá acesso ao Auxílio Brasil, o programa que substituiu o Bolsa Família em novembro de 2021. Os dados são do Ministério da Cidadania.
Em outubro do ano passado, havia 15,1 milhões de famílias em situação de miséria registradas no cadastro. O número passou para 17,8 milhões em março —os dados de abril ainda não foram divulgados. A média foi de 540 mil novas famílias cadastradas por mês —a maior já registrada pelo cadastro, criado em 2001. Os números se referem às famílias que já viviam ou informaram ter perdido renda e passado a viver a situação de extrema pobreza (com renda per capita mensal de até R$ 105).
Por conta da alta no número de famílias, o número de beneficiários do novo programa cresceu desde que foi lançado. Em abril, pagou 18 milhões de benefícios, com uma média de R$ 409,82 por família.
Mesmo assim, o programa tem uma fila de espera que chegou a 1 milhão de famílias em fevereiro, segundo estudo da CNM (Confederação Nacional de Municípios) divulgado no dia 3. O número de fevereiro é mais que o dobro do registrado em janeiro (434.421 na fila). Ainda não foram divulgados dados referentes ao mês de março.
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