Gusttavo Lima compartilhou um desabafo sobre as investigações envolvendo shows marcados em Conceição de Mato Dentro (MG), São Luiz (RR) e Magé (RJ). Após o acordo ser cancelado em Minas Gerais, o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) está analisando a apresentação marcada na Baixada Fluminense. O cantor se tornou símbolo de uma crise que começou com outro sertanejo, Zé Neto, da dupla com Cristiano.
A prefeitura de Magé contratou o sertanejo na última quarta-feira (25) para apresentação no aniversário de 457 anos da cidade, em 8 de junho, pelo valor de R$ 1.004.000,00 (um milhão e quatro mil reais).
“Eu nunca me beneficiei de dinheiro público ou empréstimo. A minha vida foi sempre trabalhar, fiz quase 300 shows em 2019. Somos uma equipe gigantesca de colaboradores, que nos ajudam a subir sempre mais um degrau. Não compactuo com uso de dinheiro público, tenho meus impostos em dia”, disse o cantor.
Em vídeo publicado no Instagram, o cantor afirmou que está “levando muitas pancadas” nos últimos dias e comentou os acordos feitos. Em Conceição do Mato Dentro, o cachê cobrado pelo artista foi de R$ 1,2 milhão.
“Todos os artistas fazem show de prefeitura. É sobre valorizar a nossa arte, é a nossa única coisa que temos para vender. Ganhamos dinheiro e pagamos nossas contas com isso. São mais de 500 funcionários que dependem de nós”.
Gusttavo Lima afirmou que as apresentações foram contratadas pelos valores normalmente cobrados. “Eu sou um trabalhador normal, como todos vocês”, destacou durante o desabafo.
“Não é por ser uma prefeitura que eu vou deixar de cobrar o meu valor. Eu também tenho minhas contas para pagar. Não é por fazermos música que precisamos receber menos”, argumentou.
“Estou sofrendo perseguições na minha vida pessoal e profissional. Estou cansado, quase jogando a toalha. É triste ser tratado como um criminoso, um bandido”, disse o artista chorando ao final do vídeo.
Fonte: UOL
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