A fila do Auxilio Brasil voltou a crescer após as eleições. Segundo dados do Ministério da Cidadania, há 127.948 foram consideradas elegíveis no programa de transferência de renda, mas não vão receber o benefício em dezembro.
O pagamento da última parcela do ano começa nessa segunda feira para 21,6 milhões de famílias. A formação da fila após as eleições foi antecipada pelo jornal "Folha de S. Paulo". A promessa do Ministério da Cidadania era zerar a fila mês a mês até dezembro
Em julho, havia, segundo dados oficiais do governo, 1,569 milhão de pessoas na fila esperando o benefício. Para tentar melhorar suas chances eleitorais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ampliou o valor da transferência de renda de R$ 400 para R$ 600 mensais até dezembro deste ano e zerou a fila de espera. Desde então, foram incluídos no programa mais 3,5 milhões de beneficiários, com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Eleitoral no Congresso.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva prometeu manter o valor de R$ 600 mensais, que acabaria em janeiro. Para isso, ele tenta aprovar na Câmara a "PEC da Transição", que libera gastos de até R$ 168 bilhões no ano que vem. Sua equipe também indicou que o programa deverá voltar a ter o nome de Bolsa Família
Por Agencia O Globo
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