A pesquisa do Datafolha realizada nos últimos dias 19 e 20 mostra que 60% dos entrevistados acreditam que 2023 será melhor do que 2022. O otimismo, porém, é menor do que o registrado no final do ano passado, quando 73% pensavam que 2022 seria melhor do que 2021.
Desta vez, os grupos que estão mais confiantes são 66% dos menos instruídos, 68% dos mais pobres, 75% dos nordestinos e 87% daqueles que consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo. De forma geral, são aqueles que estão relacionados ao eleitorado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumirá a presidência da República em 1º de janeiro de 2023 por ter vencido o segundo turno das Eleições 2022 em 30 de outubro.
Por outro lado, a visão pessimista engloba 44% dos mais ricos, eleitorado que mais apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro (PL), e 45% dos eleitores que aprovam o governo dele. O pessimismo foi de 8% em 2021 para 22% agora.
Há ainda os brasileiros que esperam que 2023 seja igual a 2022. O índice se manteve o mesmo do ano passado, 15%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos
A satisfação dos brasileiros em morar no país foi de 72%, segundo a pesquisa de agosto de 2019, para 59% neste mês. Para os entrevistados, 33% consideram que o Brasil é um país regular para se viver, e 9% consideram-no ruim ou péssimo
O orgulho de ser brasileiro, por sua vez, é estável em relação a setembro deste ano, quando foi realizada a última pesquisa sobre o tema, mantendo-se em 77%. Enquanto isso, 21% têm vergonha de ser brasileiro. Na série história, desde 2000, a maior taxa de orgulho foi registrada em julho de 2005.
Para essa pesquisa, o Datafolha ouviu 2.026 eleitores em 126 cidades do país
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