O governo federal decidiu nesta sexta-feira (03) prorrogar o prazo para os Estados emitirem a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Agora, as unidades da federação têm até o fim do ano para se adequar ao novo modelo.

O governo avaliava estender a data limite, que se encerrava na próxima segunda-feira (06), porque só nove Estados estavam conseguindo emitir o documento.

De acordo com o Ministério de Gestão e Inovação, somente o Acre, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro estão emitindo o documento digital. O Distrito Federal está testando os serviços e os cidadãos ainda não conseguem solicitar a nova carteira de identidade.

O Mato Grosso começou a emitir o documento nesta sexta-feira. Em Santa Catarina, a emissão inicia em 8 de março. Já em Alagoas, o atendimento ao público está programado para ter início no dia 13 de março.

Segundo o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, a baixa adesão está relacionada à carência de financiamento e à mudança nas gestões estaduais com as eleições de 2022.

“A gente entende que existem realidades distintas em cada Estado. Alguns já conseguiram aderir integralmente ou parcialmente. Nós estamos objetivamente discutindo data para que a gente não cause nenhum transtorno dentro desse processo. Acho que é um projeto de nação importantíssimo, que a gente não deve deixar ninguém para trás”, disse Mascarenhas.

Novo documento digital

A identidade digital utiliza o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como “registro geral, único e válido para todo o país”. No documento, também constam um QR Code, utilizado para verificar sua autenticidade, o código MRZ (emitido nos passaportes) e ícones com informações como o tipo sanguíneo de seu portador e se ele é doador de órgãos.

O que é preciso para tirar a nova carteira de identidade:

• certidão de nascimento ou casamento;
• documento de identificação com foto;
• CPF regularizado – sem isso NÃO é possível emitir o documento