Sete centrais sindicais apresentaram, nessa segunda-feira (3), proposta para aumentar o poder de compra do salário mínimo. O pedido envolve a recomposição da política implementada pelo governo Bolsonaro, quando não teve reajuste acima da inflação.
A reunião é a primeira de um grupo de trabalho criado pelo governo federal para definir uma nova política de valorização do salário mínimo.
Para 2024, as centrais sindicais propõem que o mínimo seja reajustado pelo INPC acumulado em 2023, somado ao crescimento do PIB em 2022, de 2,9%, acrescido de mais 2,4%. Esse último valor equivaleria ao valor do crescimento médio do PIB dos últimos 30 anos. O salário chegaria a R$ 1.474 no próximo ano.
Já em 2025 e 2026, seria aplicada a mesma fórmula.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que há um consenso com os sindicatos de que é preciso fortalecer o mínimo, mas o governo precisa encaixar a proposta no novo arcabouço fiscal.
Marinho indicou que uma nova reunião deve ocorrer em duas semanas, após o governo avaliar a proposta dos representantes dos trabalhadores.
Fonte: Agência Brasil
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