Ciro Gomes estava em silêncio desde o final do primeiro turno das eleições de 2022, em outubro daquele ano. Contudo, o pedetista participou de um evento na Universidade de Lisboa, em Portugal, e teceu comentários sobre o terceiro governo Lula (PT). Ciro afirmou que o país não tem um projeto definido.
Gomes afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estaria “completamente entregue à banqueirada". Em seguida, Gomes apontou críticas a Lula, e disse que o hoje presidente seria responsável por parte do reacionarismo do Brasil, pois não possui compromisso real com a mudança. O ex-candidato a presidente também subiu o tom ao julgar desqualificada a possível indicação de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Derrotado em 2022, tendo somando pouco mais de 3% dos votos válidos, Ciro Gomes também foi incisivo com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ciro o qualificou como “imbecil”, um “despreparado absoluto” e um “ladrãozinho vulgar”.
Ao final da palestra que proferiu, Gomes evitou equivaler Lula e Bolsonaro. Afirmou que com Lula há espaço para diálogo e divergência, e que não haveria no governo Bolsonaro. Observa-se que o PDT, partido do qual Ciro Gomes é vice-presidente nacional, hoje integra a base do governo Lula, contando inclusive com um ministério - o da Previdência - comandado por Carlos Lupi.
Por Paulo Junior
Miséria.com.br
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