Os preços médios da gasolina e do etanol caíram pela segunda semana seguida nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (23). A pesquisa é referente à semana de 18 a 24 de junho.
Confira mais abaixo, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer:
Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,35 o litro.
Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, recuou para R$ 3,74 na última semana.
Diesel: Já o litro do diesel caiu pela 20ª semana seguida: foi de R$ 5,02 para R$ 4,99.
O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível:
Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar.
Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo.
ICMS sobre gasolina
Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros.
A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados.
Desde então, o preço do combustível nos postos avançou de R$ 5,21, na semana de 28 de maio a 3 de junho, para os atuais R$ 5,35 — uma alta de 2,68%.
Redução nos combustíveis
A Petrobras anunciou no dia 15 de junho mais uma redução no preço da gasolina para as distribuidoras. A medida passou a valer no dia seguinte.
O litro da gasolina passou de R$ 2,7843 para R$ 2,6575, uma redução de aproximadamente R$ 0,13 o litro ou 4,3%.
Até então, última mudança anunciada pela petroleira havia sido no dia 16 de maio, quando reduziu o preço da gasolina e do diesel para as distribuidoras. A medida passou a valer no dia seguinte.
Vale lembrar que os preços praticados pelos postos de combustíveis levam em conta, além dos impostos, o lucro das distribuidoras e de revendedoras.
Mudança na política de preços
Também no dia 16, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.
Agora, a empresa levará dois pontos como referência para a determinação dos seus preços:
G1
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