Moradores de Juazeiro, na Bahia, têm cobrado da prefeitura da cidade a retirada da estátua em homenagem ao ex-jogador Daniel Alves. A obra, que tem assinatura do artista Leo Santana, está no local desde 2020 e representa o baiano com a camisa da seleção brasileira e a bola no pé.
A estátua já foi alvo de protestos duas vezes. Em uma delas, inclusive, o irmão de Daniel, Ney Alves, saiu em sua defesa.
Os novos pedidos vêm depois que Daniel foi condenado por agressão sexual na Espanha.
O ex-jogador da seleção brasileira Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo estupro de uma mulher no banheiro de uma boate de Barcelona.
Os magistrados consideraram, na decisão publicada duas semanas após o fim do julgamento, que “está provado que a vítima não consentiu e que existem elementos de prova, além do depoimento da denunciante, para entender como comprovado o estupro”.
O tribunal também determinou cinco anos adicionais de liberdade condicional, uma ordem de restrição para que ele não se aproxime da vítima por nove anos e meio e o pagamento de uma indenização de 150.000 euros (pouco mais de 800.000 reais).
O ex-jogador do FC Barcelona e do PSG, de 40 anos, pode apresentar recurso contra a sentença.
O Ministério Público, que desde o início das investigações conferiu credibilidade ao relato da denunciante, solicitou pena de nove anos de prisão para o brasileiro.
A defesa, no entanto, havia solicitado a absolvição e, em caso de condenação, havia mencionado o consumo de bebidas alcoólicas como uma das possíveis circunstâncias atenuantes.
Assim como durante o julgamento, que aconteceu entre 5 e 7 de fevereiro, Daniel Alves foi conduzido nesta quinta-feira à Audiência de Barcelona em uma van da polícia, procedente da prisão espanhola na qual está detido há 13 meses
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