Um laudo médico divulgado ontem (6) revelou quais substâncias estavam presentes no corpo da cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, que faleceu no último dia 23 de fevereiro. Quatro doenças foram apresentadas como responsáveis pelo falecimento: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite.
A primeira se trata de uma inflamação do cérebro e dos tecidos vizinhos. Geralmente é causada por uma infecção, que, no caso da cantora, ainda tem origem investigada. De acordo com o painel toxicológico, 16 substâncias foram encontradas no corpo da cantora, como anfetaminas e barbitúricos.
Um dos medicamentos no organismo da vocalista era um tarja preta usado no tratamento de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção), que tem como efeitos adversos a redução de apetite, perda de peso, náuseas e vômito. Já os barbitúricos, também encontrados no corpo da vocalista, são habitualmente aplicados como sedativos, inclusive em ambiente hospitalar, para evitar convulsões. O momento em que eles foram ministrados e sua influência no corpo de Paulinha ainda estão sendo investigados.
O marido da artista, Clevinho, além dos integrantes do grupo, relataram que ela estava sofrendo com enjoo durante os dias em São Paulo, onde a Calcinha Preta cumpria agenda. Silvânia Aquino e Bell Oliver, integrantes da banda, disseram ter pensado que Paulinha Abelha estivesse grávida. Os amigos dela ainda negaram que ela fizesse uso de qualquer tipo de droga não legalizada. O exame toxicológico, o qual a cantora foi submetida, também descartou uso de substâncias proibidas.
Paulinha deu entrada no primeiro hospital em Aracaju no dia 11 de fevereiro. Dias depois, foi transferida para uma nova unidade hospitalar, mas não resistiu. Até então, a família da vocalista ainda não havia informado quais as causas diagnosticadas nos exames conduzidos pela equipe médica.
(Com informações do Correio Braziliense)