O Nordeste é a região brasileira que mais perdeu agências bancárias após a pandemia. De acordo com dados do Banco Central do Brasil (Bacen), um total de 1.098 municípios da região não possuíam agência financeira física em 2021, o que representa cerca de 60% das cidades nordestinas.
Em comparação ao mesmo levantamento realizado em 2016, 185 municípios do Nordeste perderam as agências físicas que possuíam ao longo de cinco anos. Esse gargalo no fornecimento de serviços financeiros à população deixa um saldo de mais de 10 milhões de nordestinos sem acesso a agências bancárias físicas. Dentre os motivos, as ações criminosas contra instituições.
De acordo com dados do Bacen de janeiro de 2019 a julho deste ano, os bancos encerraram as atividades de 491 agências no Nordeste. A saída para essa realidade tem sido as instituições financeiras cooperativas, como Sicoob, que na contramão desse movimento, ampliou as suas unidades no estado.
A abertura de novas agências físicas, enquanto complementa e amplia o leque de serviços digitais já oferecidos pela cooperativa, vai ao encontro do modelo de negócios do cooperativismo, aproximando a instituição das comunidades em que atua e promovendo uma maior bancarização da população.
Entre as iniciativas adotadas pela instituição para incentivar a inclusão financeira, destaca-se a oferta de soluções acessíveis e voltadas às necessidades dos associados, como linhas de crédito para micro e pequenos empreendedores locais, orientações financeiras e programas de capacitação
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