Cerca de 184 mil pernambucanos fecharam o mês de outubro inadimplentes, ou seja, sem conseguir pagar as suas contas. Outros 430 mil com dívidas no cartão de crédito, financiamentos, carnês, crédito pessoal. É o que revelou a Recorte especial, realizado pela Fecomércio Pernambuco, da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), lançada na última semana.
A pesquisa ainda mostrou que houve um aumento de 25,6% no número de pessoas que não terão condições de pagar nos próximos meses. Além disso, os tipos de dívidas mais frequentes entre as famílias pernambucanas de menor renda são cartão de crédito (96,3%), seguido por carnês (31,3%) e crédito pessoal (5,3%). Já o tempo médio de comprometimento do orçamento familiar com dívidas em Pernambuco é de oito meses, enquanto o tempo médio de contas em atraso é de 63 dias no Estado, ante a 64 dias quando observamos todo o Brasil.
Segundo a Fecomércio Pernambuco, o endividamento é um problema que afeta famílias e tem impacto em sua receita mensal, reduzindo o poder de compra das famílias, especialmente em relação a produtos não duráveis, como alimentos. Além disso, a inadimplência pode levar a despesas adicionais, como juros, mora e multas, o que pode ampliar ainda mais as dificuldades financeiras, especialmente para consumidores com renda mais baixa.
O tempo médio de comprometimento do orçamento familiar com dívidas em Pernambuco é de oito meses, enquanto o tempo médio de contas em atraso é de 63 dias no estado ante 64 dias quando observamos todo o Brasil. Quando os devedores se encontram em situação de inadimplência por muito tempo, confrontam-se com desafios financeiros que reduzem significativamente sua capacidade de gasto, seja em consumo final ou investimentos. Já as empresas podem se deparar com entraves no fluxo de caixa, provocando uma desaceleração econômica
Da Assessoria
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