O estado de Pernambuco apresentou um aumento significativo de 113,4% no número de casos prováveis de dengue até o dia 10 de fevereiro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme relatório divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Os casos prováveis incluem tanto os confirmados quanto os em fase de investigação.
Apesar do aumento expressivo, a Secretaria de Saúde ressalta que Pernambuco ainda não se encontra em uma “situação de emergência”. Segundo o relatório da SES, foram confirmados 146 casos de dengue, sendo quatro considerados graves.
O documento explica que a incidência geral de 13,3 casos prováveis por 100 mil habitantes está abaixo do limiar estabelecido pelo Ministério da Saúde para uma alta incidência, que é ultrapassado quando o índice supera os 300 casos por 100 mil habitantes.
Os primeiros municípios pernambucanos a serem classificados como de média incidência para dengue, de acordo com o boletim da SES, são Araçoiaba, no Grande Recife; Gravatá, no Agreste; Belém do São Francisco, no Sertão; e o distrito de Fernando de Noronha, que registram índices entre 100 e 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.
No que diz respeito às arboviroses, seis mortes foram notificadas, porém todas ainda estão em fase de investigação, dado que os sintomas se assemelham a um conjunto de doenças.
Além dos casos de dengue, o estado também registrou 354 casos suspeitos e 28 confirmados de chikungunya, representando um aumento de 23,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, com uma incidência de 3,9 casos por 100 mil habitantes. Quanto ao zika, houve 19 casos prováveis, sem confirmação, o que indica um aumento de 137,5% em comparação com o ano anterior.
O boletim da SES abrange o período entre 31 de dezembro de 2023 e 10 de fevereiro de 2024 e aponta para a quinta semana consecutiva de aumento nos registros de dengue.
Para combater a proliferação do mosquito é simples. Basta seguir as dicas abaixo:
Elimine locais de reprodução do mosquito: Evite o acúmulo de água parada em recipientes como vasos de plantas, pneus velhos, garrafas vazias e outros objetos que possam servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Mantenha caixas d’água e outros reservatórios bem vedados: Isso evita que o mosquito ponha seus ovos na água acumulada.
Use telas e repelentes: Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada do mosquito dentro de casa. Além disso, utilize repelentes corporais quando estiver ao ar livre, especialmente durante o amanhecer e o entardecer, horários em que o mosquito é mais ativo.
Use roupas adequadas: Opte por roupas que cubram a maior parte do corpo, como calças e camisas de manga longa, especialmente em áreas onde a incidência da dengue é alta.
Limpe regularmente calhas e ralos: Evite o acúmulo de folhas e detritos que possam obstruir a passagem da água, criando locais propícios para a reprodução do mosquito.
Mantenha o ambiente limpo: Mantenha quintais e jardins limpos e bem cuidados, eliminando possíveis locais de acúmulo de água e abrigo para o mosquito.
Informe-se sobre a situação epidemiológica da sua região: Fique atento aos boletins de saúde pública e às orientações das autoridades locais sobre medidas preventivas e áreas de risco.
Seguindo essas medidas, é possível contribuir significativamente para a prevenção da dengue e proteger a saúde de sua família e comunidade
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