O boletim epidemiológico de arboviroses, divulgado nesta quarta-feira (21) pela Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE), mostra que o número de casos prováveis de dengue ultrapassa a marca de 1.400 registros neste ano. Ao todo, 1.407 pessoas foram notificadas com sintomas sugestivos da doença, o que corresponde a uma incidência de 15,5 casos prováveis por 100 mil habitantes. O dado é 102,7% maior do que o mesmo período de 2023.
Ainda assim, vale ressaltar que o Estado não está em situação epidêmica, diferentemente de outras localidades do Brasil onde a dengue avança de forma acelerada. Na avaliação da SES-PE, “os novos dados apontam uma desaceleração no ritmo de incidência da dengue, em Pernambuco, em relação à semana anterior”.
Apesar dessa observação, a pasta frisa que a população deve se manter vigilante e reforça a necessidade das medidas de prevenção para amenizar a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya.
Um recorte que merece atenção, no balanço da SES-PE, é o aumento no número de municípios considerados de média incidência – patamar em que a incidência fica entre 100 casos e 300 casos por 100 mil habitantes. São eles: Araçoiaba, Belém do São Francisco, Cedro, Terra Nova e Dormentes, além do arquipélago de Fernando de Noronha.
Até o momento, entre os 1.407 casos prováveis, 151 foram confirmados para dengue em Pernambuco – e seis deles são de pessoas que apresentaram quadro grave da doença. Essa forma da dengue pode atingir uma em cada 20 pessoas e causa problemas como dor abdominal intensa, queda da pressão arterial e sangramentos.
O risco de dengue grave é maior quando o indivíduo tem uma segunda infecção, o que pode ocorrer devido à existência de quatro subtipos do vírus da dengue.
Ainda em Pernambuco, seis óbitos foram notificados para as arboviroses. “Todos se encontram em investigação, uma vez que os sintomas são passíveis de serem confundidos com um conjunto considerável de outras doenças. Após a investigação, todos os óbitos são discutidos em comitê para confirmar ou descartar os registros”, explica a SES-PE.
Já sobre chikungunya, foram notificados, no Estado, 373 casos prováveis – aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, foram confirmados 23 casos da doença.
E zika não apresenta circulação há alguns anos em Pernambuco. Ainda assim, a SES-PE analisa o registro de 42 casos prováveis de zika, sem nenhuma confirmação.
“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado”
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