Com a sinalização do governo federal de que não haverá reajuste salarial para este ano, professores e professoras de universidades, escolas e institutos federais de várias regiões do país, iniciaram o período de greve, nesta segunda-feira (15). Eles aderem aos movimentos já iniciados por servidores técnico-administrativos em educação, que estão em greve desde o dia 11 de março.
A principal reinvindicação dos docentes é com relação ao reajuste salarial de 22% – dividido em três parcelas iguais de 7,06% para os exercícios financeiros de 2024, 2025 e 2026. Entretanto, a proposta que chegou a ser apresentada pela gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, era de de um reajuste de 4,5% em 2025 e de outros 4,5% em 2026, somados aos 9% já concedidos em 2023.
A oferta dos dois reajustes de 4,5% para os próximos anos foi rejeitada pelos servidores. Por nota, o Ministério da Educação (MEC) informou que está empregando todos os esforços para buscar alternativas de “valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”.
“No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores. Equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos), e da mesa setorial que trata de condições de trabalho”, concluiu o MEC. (JC Online)
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