A exemplo do que fez o presidente Lula em seu primeiro mandato, a governadora Raquel Lyra começa a pagar agora em maio uma bolsa mensal às mães pernambucanas, com filhos de até 6 anos, no valor de R$ 300,00. O benefício, que ela própria batizou de “maior programa de distribuição de renda do Nordeste” tem o propósito de atingir 100 mil mães. Este mês, no entanto, vai atender a 72.472 que já se habilitaram no cadastro da Secretaria de Assistência Social do Governo.
Se o Bolsa Família de Lula até hoje rende votos e prestígio ao presidente, que se transformou em um líder popular, o de Raquel não fica atrás. Para começar, a primeira parcela será creditada no “Dia das Mães” embora só possa ser sacada um dia depois pois a festa das mães cai no domingo. O secretário de Assistência Social, Carlos Braga, diz que a escolha do dia foi proposital “para representar a importância de um benefício voltado exclusivamente para as mulheres carentes e seus filhos pequenos”.
Também se planejou tudo nos mínimos detalhes para que as beneficiárias, que já recebem o bolsa família, não acabem confundindo o programa pernambucano com a bolsa federal. Para isso elas vão receber em suas residências um cartão próprio, a ser enviado pela Caixa Econômica que tem o nome do projeto estadual e a logomarca do Governo. Como muitas não vão receber o cartão a tempo para sacar a primeira parcela, vai ser feito o crédito eletrônico nas contas que elas já têm na caixa, pelas quais recebem o Bolsa Família.
Juntando o que recebem do Bolsa Família (no mínimo R$ 600,00) essas mulheres vão passar a contar com R$ 900.00 por mês para manter os filhos. Isso representa 63% do salário mínimo de R$ 1.420,00. A partir do segundo mês, o pagamento do cartão pernambucano será liberado no 5º dia útil de cada mês. O estado investirá no programa R$ 360 milhões anuais.
Como somente 72.472 mães que têm, juntas, 87.422 filhos se habilitaram a tempo, o Governo abriu um novo cadastro até o dia 20 de maio para que as demais façam suas inscrições. Essas receberão a partir de junho. Os municípios que mais atingiram todas as mulheres nessa situação foram os menores. A maioria ficou entre 60 e 79%. Em Petrolina, 1.202 mães não se cadastraram , em Jaboatão são 905 as pendências e no Recife são 822
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