A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está em andamento para realizar concessões para os serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento do esgoto em Pernambuco. A declaração foi dada no programa Passando a Limpo, na manhã desta segunda-feira (21), pelo presidente da Compesa Alex Campos.
De acordo com o presidente, não vai existir a privatização da empresa no Estado, nem qualquer tipo de concessão total da empresa pública. “É a concessão de parte dos serviços, que hoje é operado plenamente pela Compesa”, afirmou.
“Isso não é um movimento solitário de Pernambuco, é um movimento a partir do novo marco do saneamento, estimulada essas novas modelagens onde você atrai a inciativa privada para participar desse esforço”, completou Alex.
Alex afirmou que até o final de 2024 serão realizadas audiências públicas para a discussão e planejamento. “Esse estudos foram conduzidos pelo BNDES, eles já estão muito adiantados. Essa é uma ação liderada pela Secretaria de Projetos Estratégicos, existe um time dedicado a isso e a Compesa participa ativamente”.
Para o presidente, existe um olhar atento aos novos processos contratuais dessas futuras empresas. “São arranjos complexos, são arranjos de longo prazo e que a regulação e a contratualização é o ponto de partida. A gente vai ter que observar isso com muita atenção”, afirmou.
Na última semana, o Governo de Pernambuco anunciou investimentos para os serviços de água e esgoto no Estado. O programa Águas de Pernambuco, terá um investimento de R$ 6,1 bilhões, sendo R$ 3,9 bilhões para água e R$ 2,2 bilhões, para esgoto.
Entre as ações previstas, estão a conclusão do Sistema Integrado do Agreste, construção de novas barragens, a reestruturação de unidades, substituição de equipamentos e implantação de novas tecnologias.
O programa foi estruturado em quatro eixos: Segurança Hídrica; Abastecimento de Água; Coleta e Tratamento de Esgoto e Saneamento Rural.
De acordo com o governo estadual, o Programa Águas de Pernambuco tem como meta maior atender aos preceitos do Novo Marco Legal de Saneamento. Para isso, os investimentos necessários serão da ordem de R$ 22 bilhões. Próximas etapas:
(JC Online)
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