Já entra na casa dos bilhões o investimento do Governo Bolsonaro em Petrolina, se contarmos o período desde que o ex-capitão iniciou seu mandato. São obras de todo tipo, sendo a infraestrutura da cidade sertaneja o carro-chefe dessas ações. A força do dinheiro federal ajudou a catapultar a gestão de Miguel Coelho no mais próspero município do Sertão pernambucano.
Soma-se a isso ao tratamento diferenciado dispensado às demais cidades do estado, cujos prefeitos são da base da família Coelho; também irrigadas com vultuosos recursos federais para que o senador Fernando Bezerra e seus filhos façam política e consolidem a pré-candidatura de Miguel ao Palácio do Campo das Princesas – isso sem falar na reeleição de Fernando Filho (deputado federal) e Antônio Coelho (deputado estadual).
Com exceção do senador, que é líder do governo na Casa Alta, e que faz uma defesa, hoje, tímida de Bolsonaro, ninguém mais do clã toma partido do presidente da República nas pautas que lhe são caras. Isso tem provocado, nas internas, a ira dos aliados de Bolsonaro. O teor das cobranças aumentou potencialmente na última semana quando, em meio a uma das mais duras crises do governo, Miguel simplesmente calou-se.
O prefeito, aliás, para irritação dos “correligionários” do Bolsonarismo, só lembra de Bolsonaro quando é para receber dinheiro para suas obras em Petrolina. Nos outros momentos, o que ele faz mesmo é esconder Bolsonaro e tentar desvincular-se da imagem do presidente. Aliás, o próprio Miguel já disse que não deve apoiar a reeleição de Bolsonaro. Deveria dizer “não” também ao pix da União, que tem mandando muita grana para Petrolina. Uma hora será cobrado
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