Após ser considerada a melhor empresa de saneamento do país, por mais de quatro anos consecutivos, pelas revistas nacionais Época Negócios e Isto É, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) amarga a ?colheita? dos devaneios praticados pela gestão de Manuela Marinho, com seus diretores inexperientes e assessores desempregados. A premiação deste ano das duas revistas se referem aos dados e desempenho ocorridos no ano de 2020, primeiro ano em que a estatal foi administrada exclusivamente pela nova, amadora e irresponsável gestão, já que a posse da atual diretoria se deu em 19 de agosto de 2019.
A AEGEA, empresa privada do setor de saneamento, sediada em São Paulo, foi a campeã pela revista Época Negócios 360º. Já a CAGECE, estatal de saneamento do Ceará, foi a grande vencedora da Isto É Dinheiro. Vale lembrar que a Compesa, por três anos consecutivos, foi considerada a melhor empresa de saneamento pelas duas revistas ao mesmo tempo, feito histórico para qualquer empresa, privada ou pública.
Após mais de uma década de muito trabalho e dedicação para reestruturar a estatal, por decisão política de Geraldo Júlio, a Compesa foi entregue à uma gestão descompromissada e irresponsável, fazendo da empresa um cabide de empregos políticos e um balcão de negócios para os empreiteiros.
Perdida mais do que cego em tiroteio, Manuela Marinho não consegue realizar nada, a não ser entregar as obras que já estavam concluídas na gestão anterior. Até mesmo a abertura de capital que estava sendo feita, caiu por terra e deixou um prejuízo financeiro para pagar as consultorias contratadas. Tempo e dinheiro foram gastos para absolutamente nada. Seria essa a única alternativa para Compesa diante do Novo Marco Regulatório, aprovado recentemente.
Cada um colhe o que planta, e é esse o preço que o governador vai pagar por ter entregue uma empresa de referência nacional à política de poder elaborada por Geraldo Júlio. Um governador fraco, sem pulso e incompetente, poderia ter continuado um excelente projeto de saneamento para o povo do nosso Estado, ao invés de lavar as mãos e deixar políticos e empreiteiros tomarem conta de um patrimônio pernambucano. A ordem agora é sugar o que puder e sucatear para, oficialmente, vender barato aos ?amigos do rei?. (Blog do Magno)
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