Num encontro com jornalistas, há alguns dias, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM) fez questão de falar sobre o Podemos e as negociações avançadas para ter o partido em seu palanque estadual. Fez questão de enaltecer a sigla, mas se esquivou quando questionado se pediria votos para Sergio Moro (Podemos).
Usou a pluralidade como resposta. Segundo Miguel, um palanque amplo, como ele quer montar, teria espaço para muitos candidatos a presidente da República e não dá para ele declarar voto em um só.
Outra questão, não dita por ele, é que Sergio Moro tem uma rejeição alta em parcela do eleitorado que Miguel quer atingir. Um grupo mais ligado a Bolsonaro.
Tem mais, a coluna apurou que, apesar de publicamente haver um acordo para que o União Brasil tenha Miguel como candidato ao governo, a relação entre ele e o presidente nacional do futuro partido, Luciano Bivar (PSL), não é das melhores.
Nacionalmente, o União Brasil, que será o resultado da junção entre PSL e DEM, negocia com o PSDB e com o Podemos, para indicar um vice em uma das chapas. Recentemente, Bivar respondeu a um popular, de passagem pelo aeroporto de Brasília, quando perguntado sobre o seu futuro, e teria dito que “será vice de Sergio Moro”.
Se isso virar realidade, Miguel vai pedir votos para Moro?
Por Igor Maciel/JC
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