Quando se analisa o cenário atual da política em Pernambuco, chegamos a conclusão que está tudo empatado, e de 0 a 0. O governo pensou que tinha um craque pra colocar em campo e se enganou, a estrela do PSB, o ex-prefeito do Recife Geraldo Julio simplesmente e inexplicavelmente caiu fora da disputa. Já a oposição tem um monte de nomes para escalar, até uma seleção, nesse caso falta é entrosamento e apenas um ser o condutor do processo.
O governo vai fazer uma peneira com diz no futebol pra ver quem sai da condição de treinamento e vai pra disputa de uma vaga no time principal, aí tem nomes como o do secretário Zé Neto e da secretária Fernandha Batista, ainda dos deputados Danilo Cabral e Tadeu Alencar, a quem diga que o ungido vai ser Danilo Cabral deputado federal do PSB. O PT como partido aliado ofereceu Humberto Costa, a palavra final vai ser de Paulo Câmara.
Já a oposição conta com três prefeitos pretendentes a ocupar a posição de destaque, sem falar que o presidente Jair Bolsonaro quer seu ministro Gilson Machado como candidato. Os prefeitos Anderson Ferreira (PL) de Jaboatão dos Guararapes; Raquel Lyra (PSDB) de Caruaru e Miguel Coelho (DEM) de Petrolina, estão na condição de opositores do Governo do Estado e até agora não sentaram pra debater estratégias para o enfrentamento.
Até esse momento apenas dois prefeitos renunciaram os mandatos para disputar o Governo de Pernambuco, foi Miguel Arraes em 1962 e Joaquim Francisco em 1990 ambos eram prefeitos do Recife. Tanto Miguel Arraes, quanto Joaquim Francisco, saíram eleitos governador nos pleitos disputados. Pode até ser que isso seja levado em consideração pelos atuais prefeitos, Raquel, Miguel e Anderson, tem até abril para decidir sobre candidatura.
Enquanto isso; assim como acontece no futebol, fica o suspense. A política também reserva esses momentos para seus adeptos, principalmente em anos de eleições. Pernambuco vive essa expectativa em relação à escolha dos nomes para disputar a sucessão de Paulo Câmara, há vários pretendentes e todos já estão em pleno treinamento, resta à definição. Quem vai ser escalado do governo? Quem vai ser o escalado da oposição?
Blog do Didi Galvão
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