Novo presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, o conselheiro Ranilson Ramos afirmou que, durante a sua gestão, o foco principal do TCE continuará sendo as questões que envolvem o combate à Covid-19 no Estado, mas sem deixar de lado a atenção que a retomada econômica no pós-pandemia exigirá da Corte.
“Nós ainda estamos em um momento difícil e a Covid não deixa de ser o foco principal do tribunal, especialmente agora, que ela resiste, que surgem novas variantes. E a situação atual é especial, porque entre 2020 e 2021 houve leis federais que flexibilizaram a Lei de Responsabilidade Fiscal e agora não temos mais isso, portanto nós queremos aumentar ainda mais a fiscalização, sobretudo com a expectativa de revisão das normas sanitárias do Estado”, afirmou Ramos.
O conselheiro também afirmou que deseja fazer com que o TCE possa auxiliar o Poder Executivo a destravar grandes obras estruturadoras, e citou como exemplo o Arco Metropolitano, paralisado desde 2012, e a Ferrovia Transnordestina, que praticamente não anda desde 2016. “O Arco Metropolitano é muito mais do que um traçado urbano, foi à contrapartida que o ex-governador Eduardo Campos prometeu quando negociou a vinda da Fiat para Goiana e ele precisa sair do papel. Nós podemos ajudar agilizando o procedimento de acompanhamento, fazendo a fiscalização enquanto o governo está agindo, tudo isso agilizaria o processo”, pontuou.
A respeito da atuação do tribunal durante o período eleitoral, Ramos disse que a ideia é que o órgão impulsione os trabalhos de fiscalização ao longo do ano para evitar que irregularidades sejam cometidas. “Nós estamos em um ano de eleição e a atenção do TCE quanto à fiscalização deve ser redobrada. Temos que ter novas ferramentas que nos possibilite seguir o dinheiro na velocidade dos dias atuais, que é a velocidade da internet”, explicou.
Ranilson Ramos toma posse na segunda-feira (10), às 10h, no Centro Cultural Rossini Alves Couto, do Ministério Público Estadual
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