A farinha de mandioca e a salsicha viraram dois dos principais “vilões” da cesta básica, que está mais cara em Pernambuco. Pesquisa feita pelo Procon de Pernambuco no Grande Recife e em cidades da Zona da Mata e Agreste mostra que os produtos tiveram variação de preços de até 180%, dependendo do estabelecimento.
Realizada no fim de abril, a pesquisa monitorou 27 itens, sendo 19 de alimentação, quatro de limpeza doméstica e quatro de higiene pessoal.
Foram visitados 76 estabelecimentos, na Região Metropolitana, Goiana, Vitória de Santo Antão, Carpina e Palmares, na Zona da Mata, além de Gravatá, no Agreste.
Os fiscais compararam valores dos produtos, considerando as diferenças entre os estabelecimentos pesquisados e os maiores e menores preços.
Nessa comparação, o órgão de defesa do consumidor constatou que a farinha teve a maior diferença de preços: 180%. O quilo era vendido em uma loja por R$ 2,99 e em outra, por R$ 8,39. A salsicha teve variação de preços de 158,92%. O produto custava de R$ 8,69 a R$ 22,50.
A cebola teve variação de preço de 124,30%. O menor valor do quilo foi de R$ 4,28, e o maior, R$ 9,60. O preço do feijão mulatinho variou de R$ 5,99 a R$ 9,99, uma diferença de 66,78%. Entre os itens de limpeza doméstica, o “vilão” foi o sabão em pó, com uma variação de preços em torno de 309,35%.
O produto foi encontrado por R$ 1,39 em um local e por R$ 5,69, em outro estabelecimento. No setor higiene pessoal, o papel higiênico, pacote com quatro, teve a maior diferença: 289,94%.
Cesta básica
O valor da cesta básica subiu em abril, em relação a março, segundo o Procon. No Grande Recife, o pacote com itens necessários para as famílias passou de R$ 607,31 para 630,66. O aumento foi de R$ 23,35. O impacto no salário mínimo do consumidor ficou em, 52,03%.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Recife teve a terceira cesta básica mais cara das capitais do Nordeste, em abril
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