Pernambuco registrou, nos quatro primeiros meses de 2022, um aumento 45,9% nas notificações de casos suspeitos de pessoas com doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya, em comparação com o ano anterior.
O estado teve um crescimento de 77,2% dos casos suspeitos de chikungunya e de 39,3% dos de dengue no período. Das três doenças, apenas zika teve queda das notificações em comparação com 2021 (veja números na tabela abaixo).
Os dados, divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta terça-feira (10), são da semana epidemiológica 17, encerrada no dia 30 de abril, até quando foram notificados 27.272 casos das três doenças. No mesmo período de 2021, foram 18.690 notificações das três doenças.
O estado já teve 2.831 confirmações de pessoas com arboviroses, sendo 1.212 com dengue, 1.619 com chikungunya e nenhuma com zika ao longo dos quatro primeiros meses de 2022.
Em 2022, já foram notificados 19 suspeitas de mortes de pessoas com arboviroses, sem confirmações ou casos descartados. No mesmo período de 2021, foram notificados 15 óbitos suspeitos, sendo 7 descartados, segundo a secretaria.
Ainda não foi realizado um novo levantamento de risco de infestação do mosquito. Segundo dados de março, 29 dos 184 municípios estavam em situação de risco de surto de arboviroses, o Recife entre eles, e 100 em situação de alerta. Outros 53 tinham situação satisfatória e dois não mandaram dados para a SES
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