Um decreto estadual regulamentador publicado na última semana, prevê que os bens apreendidos pela Polícia Civil de Pernambuco relacionados a crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de valores poderão ser convertidos para uso da própria corporação no combate a outros crimes.
Os recursos serão usados para melhorias e também para modernização de instrumentos de combate aos crimes no Estado.
O governador Paulo Câmara assinou o decreto que altera o Fundo de Reequipamento da Polícia (Funrepol), que já existe há 21 anos. Agora, a partir do momento em que os bens apreendidos tiverem a sua perda decretada Justiça (quando os processos transitam em julgado), esses valores serão convertidos em melhorias e modernização da própria Polícia Civil.
Constatou-se que nos últimos anos, com a criação do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), foi possível para a corporação ampliar o número de operações de combate à corrupção em Pernambuco – e consequentemente a apreensão de valores em dinheiro e bens irregulares.
Segundo dados da Polícia Civil, entre 2018 e 2021, foram cerca de 100 operações de repressão qualificada. Além disso, mais de 1,2 mil mandados de prisão e mais de 500 de busca e apreensão foram cumpridos. No total, cerca de R$ 278 milhões em bloqueio judicial de contas de investigados.
Em todo o Estado, há quatro delegacias especializadas no combate à corrupção. Uma na capital Recife, que investiga crimes; a segunda na Zona da Mata; a terceira localizada em Caruaru, no Agreste e a quarta delegacia, em Petrolina que abrange a área do Sertão.
Há ainda a promessa da criação de mais quatro delegacias da Polícia Civil. As instalações estão previstas para cidades da Zona da Mata, Agreste e Sertão
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