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Pernambuco tem o segundo maior percentual de pessoas vivendo em extrema pobreza no Brasil. É o pior resultado desde 2012

Publicada em 02/12/2022 às 22:05hBlog PE Noticias

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Pernambuco tem o segundo maior percentual de pessoas vivendo em extrema pobreza no Brasil. É o pior resultado desde 2012

A pobreza e a extrema pobreza em Pernambuco tiveram o maior aumento desde 2012, início da atual série histórica da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2021, levantamento divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (02). No ano passado, 18,7% da população pernambucana, ou aproximadamente 1,8 milhão de pessoas, vivia com menos de 1,9 US$ por dia, valor equivalente a R$ 171 por mês. Esse é o parâmetro de extrema pobreza proposto pelo Banco Mundial. O percentual é o segundo maior do País, superado apenas pelo Maranhão.

 

Além disso, 51% da população do estado, ou 4,9 milhões de pessoas, está abaixo da linha da pobreza, delimitada por rendimentos de até US$ 5,5 por dia, ou seja, R$ 495 por mês. Este percentual está atrás apenas dos estados do Maranhão e Alagoas. A pesquisa estima que, se não houvesse nenhum tipo de benefícios sociais, 25,5% dos pernambucanos viveriam na extrema pobreza e 55% da população viveria na pobreza.

 

Em Pernambuco, o rendimento médio domiciliar per capita em 2021 foi de 828 reais, também o menor desde 2012. No recorte por sexo, foram R$ 871 para homens, R$ 807 para mulheres, R$ 1.184 para brancos e R$ 676 para pretos ou pardos. Sem benefícios governamentais, o rendimento médio domiciliar per capita teria sido de R$ 789.

 

Entre os 40% de pessoas com menores rendimentos, o rendimento domiciliar médio per capita é de R$ 188, o segundo menor do país, atrás apenas do Maranhão. Já os 10% da população com maiores rendimentos recebem, em média, R$ 3.943. Isso significa que o percentual de população com maiores rendimentos recebe 21 vezes mais do que o percentual de população com menores rendimentos.

 

A desigualdade na distribuição de renda é medida pelo índice de Gini, dado que também faz parte da Síntese de Indicadores Sociais. Quanto mais perto de 1, maior é a concentração de renda. Em 2021, Pernambuco voltou a ter a terceira maior concentração de renda do Brasil, de 0,579, atrás apenas de Roraima (0,596) e Rio Grande do Norte (0,587). O estado teve o maior indicador desde 2012, quando a pesquisa passou a usar os dados da PNAD Contínua. Já a média nacional foi de 0,544, a mesma do ano anterior.

 

Recife desigual

O Recife, por sua vez, foi a segunda capital mais desigual do país em 2021, com índice de Gini de 0,606, atrás apenas de Aracaju (0,618). Em 2020, a cidade ocupou a quarta posição e, em 2019, a capital pernambucana havia alcançado o maior índice. A Síntese de Indicadores Sociais estima que, sem benefícios de programas sociais ou governamentais, o Índice de Gini em Pernambuco e no Recife pularia para 0,627 e 0,634, respectivamente.

 

Entre os 40% de pessoas com menores rendimentos, o rendimento domiciliar médio per capita é de R$ 188, o segundo menor do país, atrás apenas do Maranhão. Já os 10% da população com maiores rendimentos recebem, em média, R$ 3.943. Isso significa que o percentual de população com maiores rendimentos recebe 21 vezes mais do que o percentual de população com menores rendimentos.

 

Desemprego empurra para a pobreza

De acordo com a pesquisa, a taxa de desocupação em Pernambuco aumentou em 2021, chegando a 20,2%. É o terceiro maior índice do País, superado apenas pela Bahia (21,3%) e por Sergipe (20,6%). Em números absolutos, 830 mil pessoas procuraram emprego em algum momento do ano passado e não encontraram. Em 2020, o mesmo índice havia sido de 17,1%.

 

No recorte por sexo, a desocupação entre as mulheres foi ainda maior, alcançando 25% no período, enquanto, para os homens, o índice era de 16,9%. Por cor ou raça, a taxa de desocupação entre os brancos foi de 18,6%. Entre os pretos e pardos, o percentual aumenta para 21,1%.

 

A SIS também mostra o quanto os jovens sofreram com o desemprego no estado em 2021: a taxa de desocupação foi de 32,1% entre a população de 14 a 29 anos, contra 17% para a faixa de 30 a 49 anos e 8,7% para os trabalhadores de 50 anos ou mais. O tempo de procura de trabalho para a população desocupada foi outro fator mensurado na Síntese de Indicadores Sociais. Em 2021, 49,9% desses trabalhadores procuravam ocupação há menos de um ano e 19,7% entre um ano e dois anos. Entre os desempregados, 30,3%, procuravam recolocação há dois anos ou mais.

 

O rendimento médio de todos os trabalhos em 2021 no estado foi de R$ 1.801, e os trabalhadores receberam, em média, R$ 10,9 a hora, enquanto que, no Brasil, a média é de R$ 14,9 a hora. Ao mesmo tempo, a taxa de informalidade entre a população ocupada é de 53,4%. Quanto aos rendimentos dos trabalhadores, em Pernambuco, os formais recebem, em média, R$ 2.667 por mês, enquanto os informais ganham R$ 944.

 

Por recorte de sexo, os homens formalizados têm vencimentos médios de R$ 2.822, enquanto o valor para os informais é de R$ 1.017. As mulheres em ocupações formais ganham R$ 2.421, enquanto as mulheres em trabalhos informais recebem R$ 820. Por cor ou raça, os brancos formalizados recebem, em média, R$ 3.557, e os brancos informais ganham R$ 1.070. Os pretos ou pardos formalizados ganham R$ 2.126 e os pretos ou pardos informais recebem R$ 894.

 

Em 2021, a concentração de renda entre os trabalhadores também aumentou. O grupo de 10% da população ocupada com maiores rendimentos recebeu, em Pernambuco, 15,7 vezes mais do que o 40% da população ocupada que ganha menos, acima do índice nacional, de 12,3 vezes. Quem está no décimo superior recebeu, em média, R$ 8.246, enquanto os mais pobres nesse patamar de renda receberam, aproximadamente, R$ 526. NO ano anterior, a diferença era de 13,7 vezes.

 

A SIS também detalhou a correlação entre educação e mercado de trabalho para os jovens pernambucanos. Dos mais de 2,3 milhões habitantes do estado entre 15 a 29 anos de idade, 25,3% só estudavam em 2021, 11% estudavam e estavam ocupados,
30% só estavam ocupados e 34,5% não estudavam e não estavam ocupados.

 

Na faixa etária de 15 a 17 anos, 8,1% dos adolescentes disseram não estudar e nem teve uma ocupação. O número subiu para 41,5% no grupo entre 18 a 24 anos e se estabilizou em 40% para a faixa de 25 a 29 anos. Entre os 309 mil jovens que não estudavam e nem trabalhavam, 39,7% estavam na força de trabalho como população desocupada e 60,3% estavam fora da força de trabalho, ou seja, não trabalhavam e não estavam procurando emprego

 




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