Pernambuco foi o estado, de todo o Brasil, com o maior número de vagas formais de trabalho fechadas no mês de março de 2023 segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged) do Ministério do Trabalho
No total, foram 5.266 postos de trabalho com carteira assinada que deixaram de existir. Em todo o Brasil, foram criadas 195.171 vagas.
Esses números são resultantes do saldo entre contratações e demissões no período. No Estado, por exemplo, o setor industrial foi responsável pelo fechamento de 5.879 postos.
Por outro lado, o setor de serviços criou 2.359 novos empregos formais. Em março do ano passado, o Caged registrou um saldo positivo de 2.068 vagas abertas
No Recife, especificamente, a geração de emprego foi ligeiramente positiva, com saldo de 293 vagas criadas. Atualmente, a capital tem um estoque de mais de 532 mil empregos com carteira assinada
Números nacionais
Nacionalmente, a criação de empregos cresceu 97,6% maior que a do mesmo mês do ano passado.
Em março de 2022, tinham sido criados 98.786 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores.
A abertura mensal de vagas atingiu o maior nível desde setembro do ano passado.
Nos três primeiros meses do ano, foram abertas 526.173 vagas. Esse resultado é 15% mais baixo que no mesmo período do ano passado
A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores
O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 113.374 postos a mais, seguido pelo Sul, com 37.441 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 22.435 postos.
O Nordeste abriu 14.115 postos de trabalho, e o Norte criou 10.077 vagas formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, 22 registraram saldo positivo, e cinco extinguiram vagas. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (50.768 postos), Minas Gerais (38.730) e Rio de Janeiro (19.427)
Depois de Pernambuco, as maiores variações negativas foram na Paraíba, com 815 empregos a menos, e Rio Grande do Norte, com 78 vagas fechadas
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