O Projeto de Lei Complementar Nº 712/2023, apresentado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), que concede o reajuste de 14,95% para parte dos professores do Estado, será colocado em votação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na próxima terça-feira (27).
A proposta havia sido rejeitada no mérito pelas comissões de Finanças e Educação e poderia ser arquivada. No entanto, o Requerimento Nº 734/2023 apresentado pelo líder do Governo Izaías Régis (PSDB), pedindo a suspensão dos pareceres contrários ao texto, foi aprovado durante sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (21).
Com o resultado, o PL 712/2023 voltou a tramitar na Casa, dando um novo gás nas articulações da base governista. Os professores estaduais e demais trabalhadores da Educação lotaram as galerias da Alepe, fazendo um apelo para que os parlamentares retirassem o requerimento da ordem do dia.
A categoria alega que mais de 52 mil profissionais ficarão sem reajuste caso o Governo do Estado aplique a proposta da forma como está apresentada. Mais cedo, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) esteve com representantes do Executivo, no Palácio do Campo das Princesas, mas não houve acordo.
“Tivemos uma mesa de negociação que se resumiu à mesa, porque não houve negociação em relação ao piso com repercussão na carreira. O Governo mais uma vez não apresentou absolutamente nenhuma proposta”, explicou a presidente do Sintepe, Ivete Caetano.
“É uma intransigência, é um ataque ao nosso plano de carreira, nunca vimos isso de forma tão ofensiva. Diálogo significa você se debruçar em cima de propostas concretas”, completou a dirigente. Os trabalhadores da educação vão manter o estado de greve. Uma nova mesa de negociação foi marcada pelo Executivo para o mês de agosto
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