Embora os documentos finais ainda estejam sendo finalizados, sabe-se que o empréstimo de US$ 210,1 milhões (R$ 1.096,7 bilhão) que a Compesa terminou de captar esta semana com a aprovação pelo Senado será usadas essencialmente na redução dos índices de racionamento a que dezenas de comunidades estão submetidas há vários anos.
Isso quer dizer essencialmente investimento em melhoria de rede de modo a que a água produzida chegue às comunidades mais altas e localizadas em pontos mais distantes da rede e até substituição da rede de distribuição.
Estação de tratamento
O dinheiro também vai ser usado na construção de novas estações de tratamento e modernização das existentes de modo a que comunidades saiam de regimes que racionam com entrada de água apenas uma vez a cada nove dias. Ou seja, a água só chega ao domicílio três vezes no mês.
Uma atenção especial para o dinheiro será para a maior oferta de água em comunidades do interior que devido à caracterizações do Agreste não tem nenhuma opção de captação de água. E substituição de hidrômetros para a medição que vem sendo objeto de roubo mesmo dentro das residências.
A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está agora acompanhando as etapas institucionais que precedem a contratação, por parte desta Companhia, de financiamento com o Banco Multilateral de Desenvolvimento (NDB – New Development Bank) cujas negociações começaram no governo passado.
A companhia espera que os investimentos possam alcançar 2,1 milhões de pessoas em 23 municípios da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão com obras e ações voltadas para a expansão e eficientização dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário
Blog do Roberto Gonçalves
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