A expectativa dos concurseiros está prestes a acabar. O governo de Pernambuco já definiu a banca examinadora que será responsável pelas etapas de seleção para preenchimento de vagas na Polícia Militar, Polícia Civil e no Corpo de Bombeiros. Além disso, já indicou o cronograma para liberação do edital e realização de provas.

No dia do lançamento do Juntos pela Segurança, em 31 de julho deste ano, a governadora Raquel Lyra assinou a autorização do concurso público para contratação de 3.805 novos profissionais da segurança, com o objetivo de diminuir o déficit histórico de profissionais – principalmente na Polícia Militar.

Ao todo, serão previstas 2.400 vagas para praças e 300 para oficiais da Polícia Militar; 60 vagas para oficiais e 600 para praças do Corpo de Bombeiros; 45 delegados, 250 agentes de polícia e 150 escrivães da Polícia Civil.

De acordo com a Secretaria Estadual de Administração (SAD), está em trâmite a assinatura de contrato com a banca examinadora. A previsão é de que, logo após essa assinatura, o nome seja revelado oficialmente.

O edital do concurso será divulgado em dezembro deste ano.

De acordo com a SAD, as provas da primeira etapa do concurso acontecerão em janeiro de 2024 para os candidatos que tentarão vagas na Polícia Militar de Pernambuco e no Corpo de Bombeiros.

Atualmente, há 16.219 policiais militares na ativa no Estado. O ideal, segundo o Portal da Transparência, é de que esse número chegasse a pelo menos 27 mil.

Além disso, 269 PMs estão cedidos para outros órgãos públicos. A Corporação não revela quantos militares da ativa estão em funções administrativas e nas ruas realizando a segurança ostensiva.

Já o concurso da Polícia Civil de Pernambuco, que pretende preencher vagas para delegados, agentes de polícia e escrivães, será em fevereiro de 2024.

A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) diz que atualmente há 56 delegacias sem titulares. Além disso, há 13 não instaladas por ausência de efetivo. Isso significa que, mesmo após o concurso, ainda haverá unidades policiais que ficarão sem delegados