O PT não terá candidato próprio na disputa pelo governo de Pernambuco na disputal eleitoral deste ano. Como já era esperado, o partido sai de cena para abrir espaço para o PSB, partido que pode acabar na base de apoio de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo Palácio do Planalto.
Em publicação nas redes sociais, o então pré-candidato do PT ao governo pernambucano, senador Humberto Costa, disse que abriu mão de se candidatar para construção de uma aliança nacional contra Bolsonaro.
“Estive hoje numa conversa muito positiva com Lula e a companheira, presidenta (sic) do PT, Gleisi Hoffmann. Por uma construção coletiva, por uma aliança nacional contra esse fascismo encarnado por Bolsonaro, retiramos a nossa candidatura em Pernambuco num gesto político ao PSB”, disse o senador.
Costa ainda citou que “neste desafio, Pernambuco é estratégico e tem um peso importantíssimo. O PT do nosso estado está dando uma contribuição fundamental à conquista desta vitória”, afirmou.
PT e PSB tentam costurar candidaturas estaduais para definir, enfim, apoio na esfera nacional em torno do nome de Lula.
Os partidos ainda tem um “problema” a definir, que é o candidato ao governo de São Paulo. Isso porque, no principal estado do país, o PT tem o nome de Fernando Haddad para a disputa. Enquanto o PSB, tem Márcio França para a disputa.
Neste caso, Haddad é ex-prefeito da Capital Paulista e ficou em segundo lugar na disputa presidencial de 2018. Já França foi vice-governador de Geraldo Alckmin (sem partido) e assumiu o comando do Estado em 2018, quando o ex-tucano deixou o cargo para disputar o Planalto
Blog do Roberto Gonçalves
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