Com a janela para mudança de partido em andamento e a faca no pescoço para não errarem na escolha da legenda, o que pode custar-lhes a reeleição, alguns deputados federais de mandato estão convencidos de que a saída é filiarem-se em um único partido para disputar a reeleição com mais chance de êxito.
É o caso, por exemplo, de Raul Henry, Augusto Coutinho e Wolney Queiroz, que presidem em Pernambuco, respectivamente, o MDB, o Solidariedade e o PDT. Os três, que, aliás, são excelentes quadros políticos, de destaque nacional comprovado, não montaram chapa para a eleição deste ano; o que os obrigará juntarem-se em uma única legenda.
Raul e Coutinho estão perto de fechar seu ingresso no Republicanos, presidido em Pernambuco pelo deputado federal Silvio Costa Filho – Wolney ainda faz mistério sobre seu destino. O cálculo é que a legenda poderia ficar com três vagas, somando-se aí a votação de Silvinho, do deputado federal Bispo Ossésio, de Raul, de Coutinho e da cauda.
Sendo assim, seriam quatro nomes de peso disputando três vagas. Se levarmos em conta que Silvinho terá uma votação representativa; sobrariam duas vagas para três pretendentes. Não é céu de brigadeiro, mas qual sigla é? O risco há em todas as chapas. Em umas mais; em outras, menos.
A alternativa Republicanos também ganha força entre esses dois parlamentares, notadamente, porque trata-se um partido de centro, que os afastaria dos “pontos contra” tanto do lulopetismo quanto do bolsonarismo. E o relógio está correndo.
O povo quer saber: o Republicanos é a melhor alternativa para Henry e Coutinho?
Blog FalaPE
Visitas: 21746297
Usuários Online: 1