Apesar de Miguel Coelho (UB) ser um prejudicado inicial, com Marília Arraes (SD) no jogo, o impacto tende a não ser muito significativo se você levar em conta o resultado que ele alcançou na janela partidária.
O ex-prefeito de Petrolina perdeu um prefeito e um deputado estadual para a neta de Arraes, mas é o que tem o maior número de apoios locais depois da Frente Popular. São quase 40 prefeitos.
Essa estrutura, aliás, deve garantir também as chapas mais fortes na oposição. A previsão é fazer, para a o grupo, o maior número de cadeiras da Alepe. Além disso, na disputa pela Câmara Federal, a campanha de Miguel trabalha com a previsão de fazer, no mínimo, quatro deputados federais, com Luciano Bivar, Mendonça Filho, Fernando Filho e Ricardo Teobaldo.
Todo esse capital político será colocado à disposição de uma estratégia comum que tem o objetivo de enfrentar os socialistas.
A tendência é que fiquem os quatro palanques mesmo e, ao contrário do que se tem dito, isso pode ser bom.
“É a garantia do segundo turno”, comenta uma fonte na oposição.
Por essa visão, quanto mais candidatos na oposição, com cada um buscando representantes nos municípios, mais dividido ficam os apoios, com bases e expectativas diferentes, e mais difícil fica para o PSB atraí-los num primeiro turno.
No segundo turno todos vão se unir da oposição, e começa uma outra eleição
Por Igor Maciel/JC
Visitas: 21754444
Usuários Online: 1