A Justiça Eleitoral prevê que cada eleitor vá demorar 20 segundos para votar. O tempo que cada eleitor dedica a esse momento é o que define um futuro de anos. A Justiça Eleitoral diz que, domingo (30), o processo tem tudo para ser mais rápido do que no primeiro turno.
No estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, o Tribunal Superior Eleitoral informou que os mesários levaram, em média, 23 segundos para habilitar o voto, e o tempo médio do eleitor na cabine foi de 57 segundos - um minuto e 20 segundos, no total. Demorou mais para os eleitores com biometria, o que contribuiu para as filas nas seções.
O TSE fez até um vídeo com explicações: “Eu vou te mostrar o jeito que você deve fazer. Olha só! A primeira linha do seu dedo deve ser posicionada no início do leitor biométrico - essa linhazinha bem aqui, a primeira que você tem depois da sua unha. É só isso.”
Vai ajudar bastante, diz o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Paulo Galizia.
“Esse vídeo é voltado tanto para o mesário como o eleitor. Tenho certeza que isso evitará muitas tentativas de captação da biometria. Na verdade, ela significa uma segurança para o eleitor”, afirma.
Quem não votou no primeiro turno pode votar normalmente no segundo. Lembrando que todas as seções vão estar abertas das 8h às 17h, pelo horário de Brasília. Ou seja, cidades em fusos diferentes devem se adequar ao horário da capital federal.
“Agora, o eleitor já sabe qual o seu local de votação, e ele tem certeza que ele vai se dirigir ao local correto”, ressalta Paulo Galizia.
Na cabine, a votação vai ser mais rápida, porque agora o número de candidatos é menor. O país inteiro vai votar para presidente. Segundo o TSE, são 156 milhões de eleitores, mas só 55% vão votar também para governador. Apenas 12 estados terão segundo turno no domingo.
“Acredito que isso não demore mais do que 20 segundos. Faço um apelo ao eleitor para que compareça às urnas. Todo eleitor tem um candidato de sua preferência. Ele tem que levar isso à urna para que o voto dele seja computado e seja direcionado para o seu candidato. A democracia, essencialmente, depende do voto”, ressalta o presidente do TRE-SP.
Jornal Nacional
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