Em Pernambuco, não há provas concretas de que algum eleitor tenha deixado de votar no segundo turno, neste domingo (30), por causa de operações ou blitze da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). Essa informação foi divulgada pelo desembargador André Guimarães durante a coletiva de imprensa após encerramento da votação.
“O que podemos dizer é que não houve… desconhecemos, porque não chegou nenhum fato concreto, não há nenhuma prova concreta de que qualquer eleitor tenha deixado de votar por alguma ação da Polícia Rodoviária Federal”, afirmou o presidente do TRE.
Guimarães disse que jamais poderia acreditar que uma instituição da natureza da PRF pudesse estar praticando atos para obstar o direito ao voto. “Foi muita fumaça para nenhum fogo”, disse o desembargador.
Também durante a coletiva, o procurador-regional eleitoral, Roberto Moreira, afirmou que nenhum eleitor pernambucano deixou de votar por ação da PRF ou de qualquer agente público.
“Haja vista que todos nós sabemos que a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar e os órgãos de segurança pública são órgãos republicanos, não têm cores partidárias”, disse Roberto Moreira.
Urnas substituídas
Ao todo, 193 urnas precisaram ser substituídas em Pernambuco; número que representa 0,93% do total de equipamentos. A cidade com mais substituições foi o Recife, onde foram mudadas 11 urnas. O total é inferior ao do primeiro turno, quando 358 urnas precisaram ser trocadas no estado
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