Disposto a assumir o Ministério da Previdência no governo Lula, o Solidariedade levou o nome de Marília Arraes para consulta de integrantes da transição e de lideranças das centrais sindicais.
Marília foi derrotada na eleição para o governo de Pernambuco e ficará sem o mandato de deputada federal a partir do próximo ano.
Lula decidiu separar a Previdência do Ministério do Trabalho. O petista Luiz Marinho aceitou o convite para chefiar o Trabalho novamente.
Controlar a Previdência é um desejo do presidente do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força, que tem relação com movimentos sindicais. Ele também não foi eleito para um novo mandato na Câmara.
Por enquanto, as pessoas consultadas pela sigla veem como baixas as chances de Marília levar o ministério.
Camilo
Após insistência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Camilo Santana (PT), ex-governador e senador eleito pelo Ceará, deve aceitar o convite do presidente eleito para ser ministro da Educação.
Camilo havia sido convidado para o cargo na última segunda-feira (12), durante reunião com Lula no hotel em que o presidente está hospedado em Brasília.
O senador eleito, porém, resistia a aceitar, pois defendida o nome da atual governadora do Ceará e sua aliada de primeira hora, Izolda Cela (sem partido), para o posto.
Nessa quarta-feira (14), porém, Lula conversou novamente com Camilo e avisou que o PT não abrirá mão do MEC. Izolda era filiada ao PDT até julho, quando deixou a sigla.
Lideranças petistas disseram ainda a Camilo que, caso ele não tope ser ministro, Lula deve dar o cargo ao deputado Reginaldo Lopes (MG), atual líder do PT na Câmara.
O nome de Lopes tem o apoio unânime da bancada do PT na Casa, que enviou, inclusive, um abaixo-assinado ao presidente eleito defendendo a indicação do parlamentar para o MEC
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